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OBRIGADO
terça-feira, 13 de novembro de 2012
CURSOS GRATUITOS DE LOGÍSTICA
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LOGÍSTICA PORTUÁRIA - WILSON, SONS W.S.
terça-feira, 14 de agosto de 2012
terça-feira, 24 de julho de 2012
COMPLEXO PORTUÁRIO IMBITUBA NASCE PREPARADO PARA RECEBER SUPERNAVIOS
O projeto de transformar o Porto de Imbituba (SC) em uma importante alternativa logística/portuária para a região Sul do País começa a se tornar realidade. As obras de ampliação do Tecon Imbituba, terminal da Santos Brasil, foram concluídas e o terminal está preparado para receber as maiores embarcações do mundo. “O Tecon Imbituba é a aposta da Companhia no mercado de navios Super Post Panamax”, informou Antonio Carlos Sepúlveda, diretor-presidente da Santos Brasil.
Localizado em um porto de águas profundas, com fácil acesso marítimo e rodoviário, equidistante das regiões produtoras de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, o terminal conta ainda com um atrativo adicional: o Porto Indústria Imbituba, um condomínio retroportuario industrial localizado a apenas seis quilômetros do Porto em uma área 2.200.000 m² em frente à BR-101, principal via de acesso rodoviário da região.
A área do Porto Indústria Imbituba comportará instalações para armazenagem frigorífica de cargas soltas e em contêineres, pátio regulador para caminhões que chegam ao Porto, terminal de contêineres vazios e terminais para movimentação de cargas e estufagem de contêineres em regime de “Redex”, além de indústrias que demandem atividades de importação e exportação. Uma via arterial, com duas faixas, conectará a área diretamente aos gates do Tecon Imbituba. A estrutura foi projetada para atender a demanda de todos os segmentos desde grandes indústrias a cooperativas regionais. A área abrigará também um Centro de Distribuição preparado para o desenvolvimento de atividades logísticas sofisticadas com base no conceito de prestação de serviços “porto à porta”.
terça-feira, 29 de maio de 2012
PROFISSIONAL DE LOGISTICA
PROFISSIONAL DE LOGÍSTICA: "Aquele
que trabalha provendo recursos para a execução de todas as atividades de uma
empresa"
Fonte: Dicionário Michaelis
O que é ser um
profissional de logística?
O profissional de logística é aquele responsável
por fornecer todos os recursos para a execução das atividades da empresa, bem
como transporte, materiais, armazenamento de mercadorias, processamento de
pedidos, armazenamento de informações, etc. O papel principal do setor de
logística é planejar, implementar e controlar o fluxo e armazenamento eficiente
e econômico das matérias-primas e da produção, bem como deter todas as
informações referentes, além de ser responsável pelo planejamento da
distribuição, controlando tudo, da produção ao consumo. A logística é dividida
em dois tipos de atividades: as principais, que englobam os serviços de
transportes, manutenção de estoques e processamento de pedidos; e as
secundárias, que englobam armazenagem, manuseio de materiais, embalagens,
suprimentos, planejamentos e sistemas de informação.
Quais
são as características necessárias para ser um profissional de logística?
Para ser um profissional de logística é
necessário entender do funcionamento de empresas, de produção e distribuição.
Além disso, outras características necessárias são:
·
capacidade de organização
·
visão de projeto
·
responsabilidade
·
raciocínio rápido
·
facilidade de coordenação de equipes
·
habilidade com números
·
habilidade para resolver situações adversas
·
paciência
·
metodologia
·
habilidade para lidar com as pessoas
·
agilidade
Qual
a formação necessária para ser um profissional de logística?
Para ser um profissional de logística existem as
opções de cursos técnicos em Logística ou Administração de Materiais e
Logística, com duração média de dois anos, e de cursos superiores em Gestão em
Logística, Administração com ênfase em Logística e Serviços, Administração de
Transportes e Logística, entre outros, com duração média de quatro a cinco
anos. Existem também opções de pós-graduações e MBAs em sistemas de logística,
que podem ser feitos depois da graduação como forma de especialização. O mais
importante é que o profissional se atualize constantemente por meio de cursos,
treinamentos e worshops da área.
Quais
as principais atividades de um profissional de logística?
·
organizar a parte de logística da empresa
·
prestar consultoria
·
gerenciar o sistema de informações e recursos
·
gerenciar o setor de suprimentos da empresa, que podem ser tanto
internos, como matérias-primas para a produção, sempre buscando o menor custo
·
analisar a rentabilidade dos negócios a serem feitos e maneiras de
maximizar os lucros
·
simular distribuições para elaborar formas de aumentar a
rentabilidade
·
produzir relatórios de controle de riscos nos negócios
·
organizar aspectos relacionados com a produção
·
gerenciar transportes das mercadorias com o menor custo possível
·
processar os pedidos
·
controlar o armazenamento da produção
·
organizar o sistema de embalagens
·
planejar uma estratégia de distribuição que valorize o produto
distribuído, e ao mesmo tempo seja eficiente e econômico
·
definir os pontos de distribuição das mercadorias, segundo as
características do produto
·
controlar os pagamentos e recebimentos referentes a distribuição
de mercadorias
·
realizar a entrega do produto ou serviço no dia e na hora
combinada
·
elaborar estratégias de diminuição de gastos
Áreas
de atuação e especialidades
O profissional de logística pode atuar em
diversas áreas, entre elas estão:
·
Logística Empresarial: área da logística que visa prover melhor
nível de rentabilidade na distribuição, através de planejamento e controle no
fluxo dos produtos
·
Supply Chain Management: (gerenciamento de cadeia de suprimentos)
integração dos processos do negócio até o usuário final
·
Logística Internacional: analisa as especificidades do comércio
internacional e avalia as condições de transportes e distribuição, além de
analisar a rentabilidade
·
Logística e marketing: área que visa enquadrar a logística nas
estratégias de marketing
·
Business Process Redesign: analisa o controle dos riscos e
informações dos processos de negócios
·
Projetos de embalagens: projeção de embalagens seguindo os
conceitos da logística
·
Simulação de operações: explora o uso da Tecnologia da Informação,
através de simulações que visam melhorias
·
Sistema de previsão de demanda: previsão de demanda para auxílio
na tomada de decisões logísticas
·
Desenvolvimento de Softwares de apoio logístico: serviços
logísticos baseados em compartilhamento das informações
·
Assessoria em terceirização: assessoria estratégica na contratação
de prestadores de serviços logísticos
Mercado
de trabalho
O mercado de trabalho para o profissional de
logística é grande, e atualmente existem mais vagas disponíveis do que
profissionais qualificados para ocupá-las, portanto um bom profissional de
logística tem bastante abertura no mercado e pode, inclusive, escolher onde
trabalhar. A área é promissora, e para se destacar no mercado, é quase
imprescindível que o profissional tenha domínio sobre uma língua estrangeira,
principalmente o inglês. A constante atualização por meio de cursos também é um
diferencial para o profissional que quer se manter sempre informado e integrado
no mercado.
Curiosidades
O
termo logístico, vem do francês Logistique, e de acordo com o Dicionário
Michaelis "é a ciência militar que trata do alojamento equipamento e
transporte de tropas, produção, distribuição, manutenção e transporte de
material e de outras atividades não combatentes relacionadas".
Desde os tempos bíblicos, os líderes militares já utilizavam conceitos de logística durante as guerras. Porém, a definição de profissional de logística surgiu com a Segunda Guerra Mundial, com a necessidade de transportar tropas, alimentos, armamento, suprimentos médicos e etc por longas distâncias e superando diversos obstáculos. Era necessária, a fim de conseguir realizar esse desafio sem que o inimigo percebesse, pois se o fizesse tentaria sabotar a distribuição. Até o final da Segunda Guerra a logística esteve ligada ao serviço militar e à necessidade de suprir as tropas, só mais tarde o termo começou a ser usado por empresas.
Desde os tempos bíblicos, os líderes militares já utilizavam conceitos de logística durante as guerras. Porém, a definição de profissional de logística surgiu com a Segunda Guerra Mundial, com a necessidade de transportar tropas, alimentos, armamento, suprimentos médicos e etc por longas distâncias e superando diversos obstáculos. Era necessária, a fim de conseguir realizar esse desafio sem que o inimigo percebesse, pois se o fizesse tentaria sabotar a distribuição. Até o final da Segunda Guerra a logística esteve ligada ao serviço militar e à necessidade de suprir as tropas, só mais tarde o termo começou a ser usado por empresas.
Onde achar mais
informações?
·
Instituto Brasileiro de Logística
HISTÓRIA DOS CONTAINERS
Durante séculos de comércio internacional, os seus precursores, chineses, árabes e europeus, não haviam
conseguido criar uma forma não só de evitar as enormes perdas no transporte com
as quebras, deteriorações e desvios de mercadorias,
como também de agilizar e reduzir o custo das operações de carga e descarga.
Somente em 1937, o americano Malcom
Mc Lean, então com pouco mais de 20 anos, motorista e dono de uma pequena
empresa de caminhões, ao observar o lento embarque de fardos de algodão no porto de Nova Iorque,
teve a ideia de armazená-los e transportá-los em grandes caixas de aço que
pudessem, elas próprias, serem embarcadas nos navios.
Com
o tempo, Mc Lean aprimorou métodos de trabalho e expansão de sua companhia, a
Sea-Land (depois Maersk-Sealand), tornando-a uma das pioneiras do sistema intermodal, abrangendo transporte marítimo, fluvial, ferroviário,
além de terminais portuários.
Após
inúmeras experiências nos Estados Unidos, prejudicadas pelo período da Segunda Guerra Mundial (1939/ 1945), somente em 1966 Mc Lean
aventurou-se na área internacional, enviando um navio com containers à Europa.
Assim, em 5 de maio daquele ano (1966) chegava a Roterdam - já o maior porto do
mundo - o cargueiro adaptado "SS Fairland" da Sea Land, que ali
descarregou 50 unidades. Como não havia equipamento apropriado, o desembarque
foi feito com o próprio guindaste do navio, outra criação de Mc Lean.
Naquela
época, um verdadeiro exército de nove mil estivadores trabalhava no grande porto holandês,
vinculando a 25 empresas de serviço. Antevendo a revolução que iria ocorrer no
transporte marítimo, o diretor do porto, Frans Posthuma, conseguiu a
exclusividade para receber os containers destinados à Europa, comprometendo-se
a preparar um terminal especializado para desembarcá-los. Logo depois, em 1967,
cinco das empresas estivadoras que operavam em Roterdam criaram a ECT, com apenas 208
empregados para atender ao crescente movimento de containers.
O container, hoje visto não só em
todos os portos e adjacências, mas também em caminhões, nas estradas e em
longas fileiras de vagões em ferrovias é um fantástico sistema de transporte
responsável pela movimentação de 95% da carga geral hoje conduzida pela frota
mercante mundial.
PRINCIPAIS PORTOS DA AMÉRICA DO SUL
ARGENTINA –
Bahia Blanca, Buenos Aires, Puerto Madryn, Ushuaia
|
BRAZIL –
Belem, Fortaleza, Imbituba, Itajai, Manaus, Paranagua, Rio Grande, Salvador,
Santos, Sao Francisco do Sul, Vitoria
|
CHILE –
Antofagasta, Arica, Coquimbo, Iquique, Lirquen, Punta Arenas, San Antonio,
Talcahuano, Valparaiso
|
COLOMBIA –
Barranquilla, Buenaventura, Cartagena, Santa Marta
|
ECUADOR -
Esmeraldas, Guayaquil, Manta
|
FRENCH
GUIANA – Cayenne
|
GUYANA –
Georgetown
|
PARAGUAY –
Asuncion, Ciudad del Este
|
PERU –
Callao, Paita
|
SURINAME –
Paramaribo
|
URUGUAY –
Montevideo
|
VENEZUELA –
La Guaira, Puerto Cabello
|
quarta-feira, 25 de abril de 2012
PORTO DE SANTOS
O Porto de Santos, localizado no município de Santos, no estado de São Paulo, é o principal porto brasileiro. A área de influência econômica do porto
concentra mais de 50% do produto
interno bruto (PIB) do país e abrange principalmente os estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do
Sul. Aproximadamente 90% da base industrial paulista está localizada
a menos de 200 quilômetros do porto santista.
O Complexo Portuário de Santos responde por mais de um quarto da
movimentação da balança
comercial brasileira e inclui na pauta de suas principais cargas produtos como o açúcar, soja, cargas
conteinerizadas, café, milho, trigo, sal, polpa cítrica, suco de laranja, papel, automóveis, álcool e outros granéis líquidos. Em 2007, o Porto de Santos foi considerado o 39ª
maior do mundo por movimentação decontêineres pela publicação britânica Container Management, sendo o mais movimentado da América Latina. O sistema de acessos terrestres ao porto é formado pelas rodovias Anchieta e Imigrantes e pelas ferrovias Ferroban e MRS.
HISTÓRIA
O Porto de Santos foi inaugurado em 2 de fevereiro de 1892, quando a
então Companhia Docas de Santos (CDS), cedou à navegação mundial os primeiros
260 metros de cais, na área do Valongo.
Hoje é o maior porto da América Latina.
Em 2006 a sua estrutura é considerada a mais moderna do Brasil e a administração da Companhia Docas do Estado de São Paulo (CODESP) - empresa do Governo
Federal, vinculada à Secretaria de Portos da Presidência da
República - busca diálogo com os prefeitos das cidades diretamente ligadas às
instalações portuárias,Santos, Guarujá e Cubatão.
No início do século XX as obras que levaram o porto a tornar-se salubre
e a receber navios de todo o mundo fizeram com que o movimento se expandisse
significativamente.
A cidade de Santos localiza-se no ponto mais adequado para transpor a
escarpa conhecida porSerra do Mar.
A estrutura ferroviária, iniciada ainda no período do Império,
garantiu o afluxo de cargas, destinados ao comércio exterior. Nesse período, o
café de São Paulo, Minas Gerais eRio de Janeiro em sua grande maioria saia do Brasil pelo porto
do Rio de Janeiro, com exceção de Ribeirão Preto, que exportava pelo porto
de Santos, mas isso pós 1870.
Distante cerca de 70 quilômetros da terceira maior cidade do mundo, a cidade de São
Paulo, o porto é servido por duas ligações ferroviárias e duas
estradas que ligam à capital e uma estrada para o sul do país.
Os distritos industriais da Grande São Paulo e o complexo industrial de Cubatão existem graças ao Porto de Santos. A Cosipa,Companhia
Siderúrgica Paulista, ligada à siderúrgica USIMINAS, de Minas Gerais, também opera um porto
privativo que utiliza o mesmo canal de tráfego de embarcações. É praticamente
uma extensão particular do Porto de Santos, que é um porto estatal. Liderando o
mercado nacional portuário, o Porto de Santos atende também vários países
latino-americanos que fazem as cargas serem embarcadas e desembarcadas. O Porto
de Santos ocupa, hoje, a 39ª posição no ranking mundial de movimentação de
cargas conteinerizadas.
PRINCIPAIS PORTOS DO BRASIL
Porto de Angra dos Reis (Rio de Janeiro)
Porto de Antonina (Paraná)
Porto de Aratu (Bahia)
Porto de Barra dos Coqueiros (Sergipe)
Porto de Barra do Riacho (Espírito Santo)
Porto de Belém (Pará)
Porto de Cabedelo (Paraíba)
Porto do Forno (Rio de Janeiro)
Porto de Ilhéus (Bahia)
Porto de Imbituba (Santa Catarina)
Porto de Itaguaí (Rio de Janeiro)
Porto de Itajaí (Santa Catarina)
Porto do Itaqui (Maranhão)
Porto de Jaraguá (Alagoas)
Porto de Macapá (Amapá)
Porto do Mucuripe (Ceará)
Porto de Navegantes (Santa Catarina)
Porto de Natal (Rio Grande do Norte)
Porto de Niterói (Rio de Janeiro)
Porto de Paranaguá (Paraná)
Terminal de Pecém (Ceará)
Porto de Pelotas (Rio Grande do Sul)
Porto do Recife (Pernambuco)
Porto do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro)
Porto de Rio Grande (Rio Grande do Sul)
Porto de Salvador (Bahia)
Porto de Santos (São Paulo)
Porto de São Sebastião (São Paulo)
Porto de São Francisco do Sul (Santa Catarina)
Porto de Itaguaí (Rio de Janeiro)
Porto de Suape (Pernambuco)
Terminal de Tubarão (Espírito Santo)
Porto de Vitória (Espírito Santo)
Porto de Ubu (Espírito Santo)
Porto de Aratu (Bahia)
Porto de Barra dos Coqueiros (Sergipe)
Porto de Barra do Riacho (Espírito Santo)
Porto de Belém (Pará)
Porto de Cabedelo (Paraíba)
Porto do Forno (Rio de Janeiro)
Porto de Ilhéus (Bahia)
Porto de Imbituba (Santa Catarina)
Porto de Itaguaí (Rio de Janeiro)
Porto de Itajaí (Santa Catarina)
Porto do Itaqui (Maranhão)
Porto de Jaraguá (Alagoas)
Porto de Macapá (Amapá)
Porto do Mucuripe (Ceará)
Porto de Navegantes (Santa Catarina)
Porto de Natal (Rio Grande do Norte)
Porto de Niterói (Rio de Janeiro)
Porto de Paranaguá (Paraná)
Terminal de Pecém (Ceará)
Porto de Pelotas (Rio Grande do Sul)
Porto do Recife (Pernambuco)
Porto do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro)
Porto de Rio Grande (Rio Grande do Sul)
Porto de Salvador (Bahia)
Porto de Santos (São Paulo)
Porto de São Sebastião (São Paulo)
Porto de São Francisco do Sul (Santa Catarina)
Porto de Itaguaí (Rio de Janeiro)
Porto de Suape (Pernambuco)
Terminal de Tubarão (Espírito Santo)
Porto de Vitória (Espírito Santo)
Porto de Ubu (Espírito Santo)
terça-feira, 24 de abril de 2012
HISTÓRIA DOS NAVIOS
Um navio é uma grande embarcação,
geralmente dotada de um ou mais conveses.
Um navio tem, geralmente, tamanho para transportar os seus próprios barcos, como botes salva-vidas, botes ou lanchas. Geralmente,
a lei local e órgãos de regulamentação irão
definir o tamanho ou o número de mastros que um barco deverá ter para ser elevado
à categoria de navio. Os submarinos não são referidos como
"barcos", exceto os submarinos nucleares,
classificados como navios. As empresas sul-coreanas Hyundai, Samsung e Daewoo são as principais construtoras de navios.
Outra definição para 'Navio' é qualquer
embarcação que transporte carga com objectivo comercial. Os navios de
passageiros transportam 'super carga' (outra designação para passageiros e
pessoas que não trabalham a bordo). Barcos de pesca nunca são considerados
'navios', embora também transportem botes salva-vidas e carga (a pesca do dia).
Os Ferries de pequena
dimensão também não são considerados 'navios', no entanto a maioria dos ferries
em serviço no mundo são navios de passageiros, com capacidade para
transportarem também veículos.
HISTÓRIA
A história dos barcos vive paralelamente às histórias de
aventuras dos seres humanos. Os primeiros barcos conhecidos datam do Período Neolítico, à cerca de 10.000 anos
atrás. Estes barcos primitivos possuíam funções limitadas: eles conseguiam
mover-se sobre a água,
conquanto, limitavam-se a isso. Inicialmente foram utilizados para caça e pesca. O barco mais antigo
descoberto pelos arqueólogo até então, é uma canoa. Foram construídas
com os troncos de árvores coníferas,
utilizando Ferramentas de Pedra.
Por volta do século 30 a.C, no Antigo Egito,
já se conhecia como montar cascos de embarcações com tábuas de madeira. Eles usavam presilhas de tecido para juntar as tábuas, Cyperus papyrus,
folhas compridas, grama para unir e celar as costuras entre as tábuas. Na Grécia Antiga historiadores e geógrafos Agatharchides tinham documentado ship-faring como os
primeiros do Antigo Egito:
"Durante o período próspero do Reino
Antigo/Império Antigo", entre os séculos 30 a.C e 25 a.C, no Rio Nilo rotas foram estabelecidas, e no Antigo Egito há registros que navios navegaram pelo Mar Vermelho até ao país Mirra. Sneferu's
antigos navios de madeira cedro Louvor das Duas
Terras é a primeira
referência registrada (2613 BCE)
para navios referenciados por nome.
Na Ásia Oriental, na época da Dinastia Zhou,
foram desenvolvidas tecnologias nas embarcações como o leme montado na popa, e da Dinastia Han,
foi encontrada uma frota de navios bem conservada, que fora empregada no campo
militar. Tecnologia naval avançada foi encontrada no período medieval, onde
tais embarcações já possuíam compartimentos estanques para armazenamento de
água. Durante o século 15 na Dinastia Ming,
uma das maiores e mais poderosas frotas do mundo foi montada para as viagens de
diplomacia e projeções do poder de zheng He.
Em algumas partes a Coréia, no século 15, foi encontrado o primeiro barco que
utilizou-se de ferro. Foi o Navio Tartaruga,
este foi desenvolvido com laminados de ferro.
Por volta de 2000 a.C, a Civilização Monóica em Creta tinham evoluído nos exercícios de um
controle efetivo da área naval, na parte leste do Mediterrâneo. Sabe-se que a antiga Núbia/Axum negociava com a Índia,
e há evidências que navios do Nordeste da África podem ter navegado na região
frontal e externa entre a Índia/Sri Lanka, fazendo comércio com a Núbia e
talvez até com os Persas, Himyar e com aRoma Antiga. O Império Aksumite foi conhecido pela Antiga Grécia por disporem de portos para os navios
Gregos e Iêmen. Em outra parte Nordeste da África, o Périplo do Mar da Eritreia relatam que Pessoas da Somália,
através dos portos do norte como o Zeila e Berbera,
estavam negociando incenso e outros itens com habitantes da Península Arábica bem antes da chegada de Islão,
com também com o então Império Romano controlado pelo Egito.
As Pessoas Suaíli tinham diversos extensos portos
comerciais em pontos da costa da África Oriental Medieval e o Grande Zimbabwe tinha grande contato comercial com a África Central,
e provavelmente importavam bens trazendo para África através da margem
comercial do Sudeste Africano Quíloa, atualmente chamada de Tanzânia.
É sabido pelos historiadores que no auge do Império Mali foi construído uma grande frota pelo
Imperador Mansa Musa no século 13 e início do século 14. Fontes arábicas descrevem que
alguns consideram ser os visitantes do Novo Mundo pela frota de Mali em 1311.
Na mesma época, pessoas que viveram próximas
a Kongens Lyngby na Dinamarca inventaram o casco
segregado, o que permitiu um aumento gradual das embarcações. Logo os barcos
passaram a serem desenvolvidos com quilha, semelhante
aos barcos atuais de madeira Embarcações de Recreio.
Os primeiros navegadores começaram a usar
peles de animais ou tecidos para fabricarem as velas.
Fixaram na parte superior do barco um mastro, e assim foi possível à fabricação
de embarcações maiores. Essa invenção permitiu ao homem ampliar a exploração,
reconhecendo, por exemplo, o termo Oceania,
cerca de 3000 anos atrás.
O Antigo Egito já estava construíndo veleiros
perfeitamente. Um exemplo notável de sua habilidade de construção foi o Navio Khufu, um navio de 143 pés de
comprimento, enterrada ao pé da Grande Pirâmide de Gizé, por volta de 2500 a.C.
e achada intacta em 1954. De acordo comHeródoto,
os Egípcios fizeram a primeira circum-navegação em torno da África por volta de
600 a.C.
Os Fenícios e a Grécia Antiga gradualmente dominaram a navegação
marítima a bordo dos trirremes,
explorando e colonizando oMediterrâneo com suas embarcações. Por volta de 340
a.C, o navegador grego Píteas de Massalia aventurou-se da Grécia para Europa Ocidental e Inglaterra. No decorrer do século 2 a.C, a Roma Antiga começou a destruir Cartago e subjugar os reinos Helenismo do leste do Mediterrâneo, alcançando o
completo domínio do mar interno, que eles chamaram de "Mar Nostrum". A monção,
sistema de vento doOceano Índico foi
o primeiramente navegado pelo navegador Grego Eudoxo de Cyzicus em 118 aC. Com 300 navios gregos navegando
anualmente entre o Império Romano e a Índia, o comércio anual pode ter
atingido 300,000 toneladas.
Antes da introdução da bússola, a navegação espacial foi o principal método para a
navegação marítima. Na china, as primeiras versões da bussola magnética estavam sendo desenvolvidas e usadas
na navegação entre 1040 e 1117. A verdadeira navegação bússola, usando uma agulha de giro em uma caixa seca, foi
inventada na Europa mais tarde, em 1300.
TIPOS DE NAVIOS EM USO
§
Panamax
§
Gaseiros
§
Aframax
§
Suezmax
§
Superpetroleiro
§
Super-porta-aviões
§
Transatlântico
NAVIOS HISTÓRICOS
§
Aviso
§
Balandro
§
Birremo
§
Birlinn
§
Brigue
§
Caravela
§
Carraca
§
Chalupa
§
Clipper
§
Coca
§
Drakkar
§
Galé
§
Cruzador
§
Galeão
§
Galeote
§
Goleta
§
Nau
§
Knarr
§
Trirremo
§
Xaveco
CLASSIFICAÇÃO DOS NAVIOS
Oficialmente os navios são classificados
pelas sociedades classificadoras, tais como a Lloyd's Register ou o Bureau Veritas, que emitem os certificados
de conformidade que garantem às seguradoras e autoridades portuárias que o
navio se encontra dentro dos padrões exigidos para o tipo de navegação, carga a
transportar e a tripulação é qualificada. Os navios que não estão dentro destes
padrões, que na sua maioria navegam com bandeiras de conveniência são designados substandard.
Paralelamente é também frequente classificar
os navios pelo tipo de carga que transportam; como exemplo temos os graneleiros
(que transportam cargas a granel como cereais ou minério), os petroleiros (que transportam
petróleo), os porta-contentores, etc.
Outra forma de classificar os navios, hoje
menos usada, era pelo tipo de navegação que faziam; assim temos os navios de cabotagem e os de longo curso.
A principal classificação dos navios é a
seguinte: trasportadores de passageiros, cargueiros, exploradores e
patrulhadores.
TERMINOLOGIA
Os navios podem-se agrupar constituindo frotas, flotilhas, esquadras, esquadrilhas ou esquadrões.
Os submarinos (particularmente os U-Boot alemães nos anos 40) podem operar em
grupos, chamando-se alcateias (termo derivado de "alcateias de
lobos").
Os navios, em particular os navios de vela,
envolvem um rico e variado vocabulário, repleto de termos técnicos. Muitos
deles ligam-se a discussões mais alargadas do jargão náutico.
§
Proa - A frente do navio. Comparar com vante. Também conhecido em
senso de direção como sendo o rumo momentâneo em que se encontra o navio,
geralmente em graus, em relação ao norte.
§
Estibordo -
O lado do navio que está à direita quando o observador olha para a proa.
§
Bombordo - O lado do navio que está à esquerda
quando olhando para proa. (Um método mnemônico para distinguir um do outro é
que a esquerda possui o mesmo número de letras de bombordo e estibordo se
refere ao leste.)
§
Âncora -
Instrumento metálico pesado utilizado para fixar temporáriamente a embarcação
em local desejado.
§
Ponte de comando - o centro de comando da navegação.
§
Passadiço - Termo usado no Brasil em vez de
Ponte de Comando.
§
Superstrutura - Qualquer estrutura acima do convés
da embarcação, contendo, geralmente, a ponte e alojamentos.
§
Deques - Os "pisos" e diferentes
pavimentos do navio. Em alguns navios novos são chamados de
"ponte(s)".
PROPULSÃO
Até à aplicação do motor a vapor,
no século XIX,
os navios moviam-se através da força do vento nas velas.
Antes da mecanização os navios mercantes
sempre usaram velas, mas à medida que a guerra naval tornou-se dependente da
aproximação dos navios para a abordagem e invasão ou da luta corpo a corpo, as galeras passaram a dominar os conflitos navais
devido a sua manobrabilidade e velocidade. Os navios gregos que lutaram na
Guerra do Peloponeso usaram triremos, do mesmo modo que haviam feito os Romanos
na Batalha de Actium. A partir do século XVI,
o grande número de canhões tornaram a manobrabilidade uma característica
secundária comparado ao peso; o que levou a total predominância de navios de
guerra a vela.
O desenvolvimento do navio a vapor foi um
processo complexo, o primeiro navio comercial de sucesso foi o "North
River Steamboat" (também chamado de "Clermont") creditado a
Robert Fulton, nos EUA em 1807. Em seguida surgiu na
Europa em 1812 o PS Comet de 45 pés de comprimento. A propulsão a vapor
progrediu consideravelmente durante o século XIX.
Os principais desenvolvimentos foram o condensador. o que reduziu a necessidade
de água fresca, e motor de expansão de múltiplos estágios que obteve um
acréscimo considerável de rendimento. A roda de pás deu lugar ao, bem mais
potente, propulsor de hélice. Desenvolvimentos posteriores resultaram no
desenvolvimento da turbina a vapor marítima por Sir Charles Parsons, que fez a
primeira demonstração da tecnologia no navio de 100 pés "Turbinia" em 1897. Isto facilitou o
desenvolvimento de uma nova geração de navios de cruzeiro de alta velocidade na
primeira metade do século XX.
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